ABIMED promoveu discussão sobre a regulamentação da inteligência artificial na saúde, durante a feira Hospitalar 2025, em São Paulo
O painel, realizado no estande da associação, contou com as participações do Deputado Federal e integrante da Frente Parlamentar da Saúde Pedro Westphalen, do Deputado Federal Ismael Alexandrino, o diretor do InovaHC/HCFMUSP Marco Bego, o professor e pesquisador da FGV Guilherme Klafke e o médico do HCFMUSP e da Santa Casa de São Paulo Dr. Vinicius Guirado.
Sob o tema “Aplicação da IA na Saúde: regulamentação frente a riscos e benefícios”, o debate abordou sobre como construir um marco regulatório que equilibre inovação tecnológica, segurança do paciente e sustentabilidade dos sistemas de saúde, segurança e ética.
O deputado Ismael Alexandrino destacou a necessidade de “descontaminar” o debate público sobre inteligência artificial, que muitas vezes se concentra nas redes sociais, para priorizar discussões estruturadas sobre seu uso na área médica.
Ele defendeu uma regulamentação que assegure princípios como segurança, ética e proteção de dados, ressaltando a importância do diálogo entre especialistas, academia e o poder público.
Já o deputado Pedro Westphalen reforçou que a importância de migrar o foco do debate sobre IA para a saúde e sobre ser fundamental que o Congresso aprofunde o conhecimento sobre a aplicação dessas tecnologias no setor para que os avanços possam acontecer com responsabilidade.
Westphalen defendeu a realização de audiências públicas sobre o tema e reconheceu o papel da ABIMED como ponte entre a indústria, os especialistas e os formuladores de políticas públicas.
Os participantes também ressaltaram que, mesmo antes de uma regulamentação específica, a IA já é uma realidade, por isso, é essencial criar mecanismos de aproximação entre quem desenvolve, aplica e regula essas tecnologias.
A proposta da ABIMED com o painel foi estimular esse diálogo qualificado entre o poder público e a indústria. O objetivo é contribuir para a construção de políticas públicas que promovam o uso ético e seguro da IA em benefício de todo o ecossistema de saúde no Brasil.
O presidente-executivo da ABIMED, Fernando Silveira Filho, que mediou o painel, refletiu que o debate foi fundamental para estabelecer a necessidade de continuidade nas contribuições do setor privado, da indústria, da academia, no sentido de aprimorar o texto a ser discutido na Câmara e eventualmente aprovado no Congresso como um todo nessa nova etapa das discussões de inteligência artificial no Brasil.
“Além disso, o compromisso de continuidade nas interações entre a Câmara e o grupo que esteve aqui representando o setor privado é de fundamental importância para que asseguremos que a lei que vier a ser votada traga benefícios efetivos e, ao mesmo tempo, que possibilite a continuidade de desenvolvimento e inovação, principalmente na área de saúde”, pontua Fernando.
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